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Marcos Winter comenta morte de Claudio e relembra teste para personagem de Paulo, O Apóstolo: ‘Estava muito nervoso’

Imperador de Roma era historicamente manco e gago, o que exigiu uma intensa dedicação do ator

Entrevistas|Bianca Godoi, do R7

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Marcos Winter deu vida ao imperador Claudio na série Divulgação/Seriella Productions

O fim trágico de Claudio (Marcos Winter) em Paulo, O Apóstolo impactou o público da RECORD. O imperador foi envenenado pela própria esposa Agripina (Rosanne Mulholland) após descobrir que Nero (Enzo Ciolini) traiu Octavia (Duda Matte).

Para garantir que o filho continuasse casado com a jovem e fosse o próximo imperador de Roma, ela agiu rápido e envenenou os cogumelos que seriam servidos ao marido. Em entrevista ao site oficial, Marcos Winter comenta a morte do personagem e os desafios de interpretá-lo.

“O Claudio morre após comer alguns cogumelos envenenados pela própria esposa. Apesar de ter sido uma participação pequena, parecia o meu primeiro trabalho, porque foi bem difícil mesmo. Historicamente, o imperador de Roma era gago e manco. Então, foi complicado fazer de uma maneira que não virasse uma caricatura, tinha que ser verdadeiro. Considero um grande desafio. Sempre tento entregar um trabalho absolutamente diferente, mas, ao mesmo tempo, muito verossímil e orgânico”.

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Para Marcos, a participação em Paulo, O Apóstolo foi tão emblemática quanto seus outros papéis na emissora. “Eu tive muita sorte e fiz grandes personagens na RECORD. Herodes em Jesus (2018) foi muito marcante, assim como o Massá em Gênesis (2021) e o Aitofel em Reis (2022), que está em reprise agora. Então, eu me sinto feliz de poder trabalhar em uma emissora que é referência no movimento de câmera, cenário e direção de arte. Tudo isso é muito bem elaborado e caprichado. Acredito que sempre que tiver um personagem complicado de fazer, diferente de tudo, como o Claudio, vão lembrar de mim”.

Claudio era o marido de Agripina, mãe de Nero Divulgação/Seriella Productions

O ator, que faz questão de manter os costumes tradicionais, contou que após receber o roteiro da superprodução foi imprimir as páginas. “Minha preparação é o meu estudo e gosto de estudar com o papel na mão. Eu sou das antigas. Então peguei os capítulos e imprimi. No dia do teste, eu estava muito nervoso, mas entendi que era necessário ter completo domínio do texto para que eu soubesse quando gaguejar. E a parte de mancar fiz sem ser muito exagerado. Não busquei referências, fui e fiz na raça. O Léo Miranda (diretor-geral) dirigiu e aprovou a cena, e conseguimos chegar em um tom bacana”.

Marcos também destacou o quanto a caracterização o ajudou a entrar no contexto do personagem. “A hora que eu colocava aquela coroa na cabeça, já virava imperador automaticamente”, brincou.

Octavia contou ao pai as dificuldades de ser casada com Nero Divulgação/Seriella Productions

Com uma carreira consolidada, o intérprete de Claudio aproveitou a interação nos bastidores para dar alguns conselhos aos jovens atores. “Como sou muito mais velho que essa turma toda, sempre falo uma coisinha aqui e ali, e dou um toque para os meninos que estão começando. E foi bem gostoso. Também tenho uma relação muito forte com a equipe. Me dou muito bem com os técnicos. E quando eles vêm falar sobre o meu trabalho, é um feedback muito legal e um grande retorno”.

Acompanhe Paulo, O Apóstolo de segunda a sexta, às 21h, na tela da RECORD. Acesse o PlayPlus.com para rever os episódios da superprodução.

Sequência do apedrejamento de Paulo comove o público

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